Iniciamos
nesta presente data (05 de Dezembro de 2017) a apresentação de uma nova série de
colunas promovida pelo GEMAC, onde serão abordados diversos temas que envolvem
nosso área de abrangência. Os textos que aqui vão ser expostos, serão de total
autoria dos membros do grupo, considerando suas análises e compreensões da
temática abordada. Temos como objetivo explorar assuntos cujo aja real
necessidade de serem dialogados e tratados a público pela comunidade acadêmica. Nossa primeira coluna trata do tema "Educação" e é argumentada por Lucas Medeiros, um dos mais novos membros de nosso Grupo, graduando em Geografia e cursa o 8º Período.
Educação
e seu alcance para as transformações na sociedade
Lucas Medeiros do Nascimento Gonçalves
(Membro GEMAC)
Neste
texto vamos acompanhar de forma difundida o caminho percorrido de conjuntamente
pela educação e sociedade, dando ênfase aos obstáculos e as vias tomadas, que vão
dando segmento as práticas pedagógicas nas instituições de ensino. Explorar os
requerimentos e as provocações a serem encaradas pela educação e suas vertentes
na sociedade moderna, onde, em alinhamento ao sistema de produção, o
conhecimento se consolida alicerce fundamental para o desenvolvimento
econômico, político e social. Juntamente, fazendo analise de um ponto de
partida reflexivo, repensando as práticas de renovação e as insistência
saturadas na Educação e seu papel transformador.
Perante
as mudanças nos âmbitos econômicos, sociais e culturais do mundo moderno, o
papel da educação vem sendo reavaliado em frente a sociedade atual. Na qual
exige do educando, que posteriormente futuro cidadão, uma imensa gama de
participações ativas e crescentes gradativamente, seja nos quesitos
profissionais, sociais, éticos, culturais e do papel da cidadania como um todo.
Trazendo para nossa realidade, podemos analisar que apesar dessa demanda
realçada que o sistema social vem impondo a população alvo, pouco, ou nenhum
acompanhamento de perto as instituições de ensino e educação pública vem sendo realizado
de forma intensa, causando enormes contrastes, sobretudo no que diz respeito ao
processo de inserção. E processos essenciais como de conhecimentos básicos,
profissionais, e sobretudo de relações sociais e cidadania vem sendo ignorados
e aparado, não atingindo assim a totalidade ideal da população. Diante deste
nosso dilema, como associar o papel da Educação que foi adotado nos diversos
casos e descasos a nós existentes, ao desenvolvimento de um recorte social
desejado, ou melhor, o não desenvolvimento de uma outra, até que ponto isso vem
ser fator fundamentalmente ligado de forma direta ou não, eis então, exercício
válido e possivelmente esclarecedor.
Em
primeiro instante, devemos nos direcionar a dados relevantes de estudos que
mostram o impacto da educação nos demais setores da sociedade, por exemplo no
âmbito socioeconômico, que a cada três anos a mais de escolaridade média, um
país pode ter crescimento de mais de 1% do seu PIB, indo além, a cada ano a
mais de escolaridade pode fazer com que um trabalhador ganhe 10% mais na sua
renda. No quesito saúde, um dado importante, é que o aumento no nível de
escolaridade das mulheres mães podem reduzir pela metade a taxa de mortalidade
infantil destes casos. Outro tema que é bastante questionado na nossa
realidade, a segurança pública sofre em seus números influência direta da
Educação, de acordo com o IPEA (INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA) a cada
1% a mais de jovens entre 15 e 17 anos nas escolas, há uma diminuição de 2% na
taxa de homicídios nos municípios do Brasil. É de grande importância relacionar
estudos aprofundados como estes e possíveis futuros, que nos mostram como cada
vez mais a Educação está ligada a questões de extrema vitalidade de uma
sociedade.
Outro
momento importante, que posterior ao realizado acima se torna mais claro e perceptível
a nós entusiastas da área acadêmica e profissionais da área de educação, é
analisarmos a falta de flexibilidade do processo educacional e pedagógico
frente as diferentes realidades existentes em seu palco de atuação, carência
essa que acaba obstruindo e defasando por muitas vezes seu papel transformador.
Neste caso, o espaço que chamamos de escola, perde sua função e passa a ser um
ponto de aglomeração de jovens que não identificam ali um exercício de sua
comunidade e grupo social ao que está inserido, fato grave e complexo, mas que
precisa de fato, ser cuidadosamente discutido e analisado por gestões
responsáveis. Entraria em outro momento uma exploração da “Gestão Democrática
Escolar” como agente que busca justamente alcançar a mudança social na pratica educacional,
assunto futuramente oportuno.
Podemos
finalizar então neste breve e expressivo texto, com um pequeno raciocínio que
resume bem pontos importantes que foram até aqui expostos. “Em uma sociedade em
que se muito exige do indivíduo, a Educação não se faz apenas um direito, mas
sim o caminho e meio mais seguro a se construir.”
Referências
http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001902/190214e.pdf
http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=27724
GADOTTI,
M. Pedagogias participativas e qualidade social da educação. In: BRASIL.
Ministério da Educação. Seminário Internacional: Gestão Democrática da Educação
e Pedagogias Participativas – caderno de textos. Brasília/D.F, 2006.
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